O procurador Eduardo El Hage aponta, na ação, que a verba foi supostamente desviada do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A empresa Valdirene Pereira de Souza, que usava nome fantasia Gigantão, recebeu R$ 202,3 mil da prefeitura, conforme a ação.
Do valor, segundo o procurador da República, menos da metade (R$ 81 mil) corresponde aos pedidos feitos pela nutricionista responsável pela composição do cardápio da merenda escolar do município. O restante foi desviado por meio de notas superfaturadas, conforme denúncia do MP, e “vales”. Os vales eram assinados por funcionários da prefeitura e pelo tesoureiro do município.
O procurador El Hage cita problemas também no fornecimento da merenda aos alunos, pois a licitação no ano passado somente teria ocorrido em maio e o fornecimento, em junho. O representante do MPF requer que os envolvidos sejam condenados ao pagamento de multa no valor do montante desviado e a indisponibilidade dos bens até o valor apontado na ação.
Fonte: Pimenta
Postado por Calazans Silva
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