quinta-feira, 2 de junho de 2011

Delegacia pública, sargeta ou a entrada ao inferno?

Um verdadeiro caos, o símbolo da desigualdade social, a casa do molambo, assim são comparada as dependências internas da delegacia circunscricional do Município de Camacan.
Isso não é brincadeira nem é sensacionalismo da informação. É uma verdade ao alcance da população
A sujeira, o mau cheiro que faziam parte da rotina dos encarcerados de Camacan, são sentidas logo na porta de entrada da delegacia onde abrigavam presos e policiais que aliás, quanto de um e outro lado não existe assim tanta diferença.

Uma delegacia em péssimas condições onde abrigava seres humanos, sim, porque nem os animais merecem viver em situações tão humilhantes tão inferiores e degradantes. ”Ninguém merece aquilo”, Por pior que o preso seja.
Existe um buraco no meio do pátio onde os presos tomam banho de sol ligando a rede de esgoto com toda a espécie vetores onde os roedores passeiam livremente.
Existem muitas baratas e enormes ratazanas e estas faziam companhia aos inquilinos do lugar. É um verdadeiro descaso e pior ainda é admitir que naquele buraco já foi um dia local de gente morar.

As paredes são de uma sujeira sem precedentes, armários caindo aos pedaços e enferrujados, camas paupérrimas amontoadas como em monturo, um local sem as mínimas condições de higiene, um mar de sujeira, o acúmulo do absurdo, e quem for preso em Camacan, está fadado a cair diretamente no fundo do poço, na mais terrível das sarjetas, é ir de encontro ao caminho que dá acesso a porta de entrada do inferno.
otempojornalismo.com.br.

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