As
informações que correram na manhã deste domingo (20), sobre o suposto
deferimento do habeas corpus requerido contra a prisão do vereador de Salvador
Marco Prisco (PSDB), não foram confirmadas pela defesa do tucano. De acordo com
a equipe de juristas que representam o legislador, o Supremo Tribunal Federal
(STF) ainda não analisou o recurso, protocolado neste sábado (19) no Tribunal
Regional Federal da 1ª região. Prisco liderou a greve da Polícia Militar da
Bahia, finalizada na última quinta-feira (17), e foi detido na sexta (18) por
“crime político grave” cometido na paralisação da PM do estado em 2012, também
encabeçada por ele. No STF, o habeas corpus, inicialmente encaminhado ao
ministro Ricardo Lewandowski, deve ser apreciado pela ministra Cármen Lúcia, já
que o relator original está fora do país. Em entrevista ao Bahia Notícias, o
advogado Fábio Brito, diretor jurídico da Associação de Policiais e Bombeiros e
seus Familiares (Aspra), entidade presidida pelo vereador preso, afirmou que,
conforme expectativa da defesa, o julgamento do recurso deve ser realizado até
a próxima terça-feira (22). “Normalmente, os pedidos protocolados em um plantão
[do STF] são analisados dentro do próprio período. Como esse plantão termina às
8h de terça, acredito que até lá já tenhamos uma resposta”, estimou. Prisco
responde a sete crimes dentro da Lei de Segurança Nacional, entre eles impedir,
com violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da
União ou dos Estados e praticar sabotagem contra instalações militares, meios e
vias de transporte.
O
vereador Marcos Prisco, preso desde a sexta-feira (18) no complexo
penitenciário da Papuda, foi transferido para uma cela individual neste domingo
(19) depois que a defesa dele divulgou uma nota em que afirma que ele estaria
“desesperado” com as condições do cárcere. Em entrevista com o Correio24horas,
o vice-presidente da Aspra, Fábio Brito, disse que a informação da
transferência de Prisco partiu de um agente do presídio federal "de
confiança" deles, e confirmou que o vereador já está em um local
reservador para militares.O julgamento sobre o habeas corpus do líder da greve
da Polícia Militar da Bahia pode começar a qualquer momento. Advogados da
associação ingressaram ontem com pedido de habeas-corpus para Prisco na Justiça
Federal em Brasília. O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) remeteu o
caso ao STF (Supremo Tribunal Federal), e a ministra Cármen Lúcia deverá
analisar o pedido.
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