Eram 3h40 da madrugada quando a estudante Jamile Batista dos Santos, de 19 anos e grávida de oito meses, procurou o atendimento de emergência da Maternidade Albert Sabin, no bairro de Cajazeiras. Com a bolsa uterina rompida, a jovem sentia fortes dores e tinha medo de perder o bebê. Às 10h da manhã - quase sete horas depois -, abatida e com o vestido que usava ainda molhado do líquido amniótico perdido (fluido que envolve o embrião), Jamile ainda estava à espera de atendimento no hospital.
“Não tem maca e eles não vão autorizar a transferência por meio da regulação do Samu (Serviço Médico de Urgência) sem que ela seja examinada”, explicou a tia da jovem, a dona de casa Ana de Jesus Santana, 37 anos, com quem Jamile mora.
“Não tem maca e eles não vão autorizar a transferência por meio da regulação do Samu (Serviço Médico de Urgência) sem que ela seja examinada”, explicou a tia da jovem, a dona de casa Ana de Jesus Santana, 37 anos, com quem Jamile mora.
E aqui vai um pequeno comentário: somos o país do futebol, mas com o povo sofrendo nas filas dos hospitais e ate morrendo,não temos condições nenhuma de sediar uma copa do mondo
Postado por Calazans Silva
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