Estudantes
de Medicina de faculdades públicas e privadas terão que atender durante dois
anos pacientes nos serviços de urgência e emergência de hospitais públicos e
postos de saúde para obter o diploma. A exigência valerá só para os que
ingressarem nos cursos a partir de 2015. Hoje, médicos se formam com seis anos
como clínicos gerais e podem fazer, no mínimo, mais dois anos de residência ou
não. Com a mudança, a duração do curso sobe para oito anos. Os dois anos a mais
valerão como residência em Atenção Básica. Nesse período, os alunos vão receber
bolsa-auxílio do governo.
A
medida faz parte do programa ‘Mais Médicos’, anunciado ontem pela presidenta
Dilma Rousseff, em Brasília,que prevê a contratação até setembro de 10 mil
médicos brasileiros e estrangeiros para atuar no interior do país e periferias
das grandes cidades. Eles receberão R$ 10 mil e terão direito a moradia,
alimentação e transporte. Quem for trabalhar na Amazônia receberá R$ 30 mil de
ajuda de custo; R$ 20 mil para o Nordeste, Centro-Oeste (com exceção do
Distrito Federal) e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais; e de R$ 10 mil nas
capitais, Regiões Metropolitanas e DF.
Com
o pacote, o número de médicos subirá de 374.550 para 599.732 em 2026. A
prioridade será dada a médicos brasileiros formados no Brasil; no exterior; e,
em último caso, a estrangeiros que falem português. Municípios terão 14 dias
para aderir ao programa, e os médicos deverão informar a cidade para onde
querem ir.
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Cidade Noticias
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