A Associação dos Pequenos
Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema-Aspaiub, emitiu nota culpando a omissão
do Ministério da Justiça pelo assassinato do presidente do Assentamento
Ipiranga, Juraci José dos Santos. A entidade apontada o suposto cacique
Cleildo, comandando pelo cacique Babau, como autor do crime.
A Aspaiub revela que era um
assentado do INCRA que se cadastrou como índio e foi promovido a cacique pela
FUNAI. “A partir dai, ele passou a aterrorizar, juntamente com pequeno grupo de
assentados, os demais companheiros de assentamento”.
A associação vinha
alertando as autoridades para as ameaças que Juraci e outros
agricultores recebiam de supostos Índios Tupinambás. “No,
entanto, para nossa surpresa, o que ocorreu, mesmo diante do clima tenso, foi a
determinação do Ministro da Justiça de retirar da região a principal base de
segurança”, diz a nota.
Juraci, a exemplo de outros
pequenos agricultores, já vinha pedindo proteção de vida aos órgãos
policiais há muito tempo, diante das reiteradas ameaças que sofria.
Um dos seus últimos atos
foi participar de comitiva que foi a Brasília pedir providencias ao
Ministro da Justiça, que prometeu a todos os presentes que ira defender o
Estado de Direito.
Na nota, a Aspajub diz que
o Ministro da Justiça, em vez de “proteger dos pequenos agricultores
familiares, que há tempos tem sido vitimas das barbáries praticadas pela
quadrilha que se instalou na zona rural de Ilhéus, Una, Buerarema e São José,
cede às pressões do Conselho Indigenista Missionário e de ONGs internacionais”.
Juraci com o ministro Cardozo: foi pedir proteção e recebeu omissão
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