Uma nova eleição direta para à presidência da República
só com a renúncia de Temer ainda em 2016, o que é improvável devido ao curto
período de tempo. Em 2017 é eleição indireta, via Congresso Nacional, com
deputados e senadores, em sessão unicameral, votando nos presidenciáveis. Não à
toa que o ex-FHC quer a renúncia de Temer somente no próximo ano. A oposição
chama toda essa manobra de "o golpe dentro do golpe". O pior é que
ainda faltam 76 delações premiadas. Ora, se uma provocou todo esse estrago,
imagine todas elas. Pois é. O próximo mandatário-mor do país pode ser eleito
por deputados e senadores investigados pela Lava Jato, mais sujos do que
"pau de galinheiro", como diz a sabedoria popular.
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