Policiais Civis de Eunápolis suspenderam a concessão de benefícios a presos da carceragem da cadeia pública do município do extremo-sul baiano, em protesto pela acúmulo de função atribuída a agentes penitenciários. Cerca de 47 detentos, que não foram transferidos para a unidade, não contam mais com visitas de familiares, advogados, além do banho de sol, entrega de alimentação extra e até atendimento médico. Os policiais se reuniram nesta quinta-feira (6) e decidiram encaminhar um documento ao juiz da Vara de Execuções Penais e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com um pedido de apoio à causa.
Segundo delegados, eles são forçados a cuidar dos detentos, quando deveriam exercer o papel de investigar os crimes. Outro problema destacado pelos policiais foi a falta de servidores nas delegacias que compõem a 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin). Segundo eles. em Itagimirim, por exemplo, não há delegado e escrivão. Somente um agente cuida da carceragem. Em alguns municípios baianos, os carcereiros são servidores municipais, cedidos pelas prefeituras que, em final de mandato, vários prefeitos atrasariam o pagamento de salários. Em Itabela, os carcereiros ameaçam entrar em greve em protesto pelo não recebimento dos proventos.
Fonte: BN
Postado por Calazans Silva
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