Os funcionários da Empresa Baiana de Alimentos
(Ebal)/Cesta do Povo podem se unir para comprar a empresa. O leilão está
marcado para 27 de janeiro, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A
proposta de compra está sendo apresentada aos funcionários pela Associação dos
Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo. Reuniões ocorreram em Jequié (ontem) e
Vitória da Conquista (hoje). Nesta tarde de sexta (4), a proposta será
discutida com funcionários da Cesta do Povo em Itabuna e na central de
distribuição em Buerarema. Os diretores da Associação, Francis Taraves e
Helmans Ferreira, defendem a viabilidade da proposta por meio da compra com a
utilização da parcela de verba rescisória somada aos acordos coletivos. “Nós
podemos mostrar que a Ebal/Cesta do Povo é viável haja vista um faturamento
médio de R$ 53 milhões por mês”, afiançaram os trabalhadores em entrevista ao
jornalista Wilson Novaes, do Jequié Repórter. Os representantes dos
trabalhadores defendem que a empresa não pode ser vendida “a preço de banana”
como o governo está querendo propor com o leilão que está marcado para 27 de
janeiro, com um lance mínimo de R$ 81 milhões. Para os dirigentes da
associação, a empresa é viável e depende de boa gestão. “Estamos acreditando
muito que o governador Rui Costa não tenha a intenção de desempregar cerca de
cinco mil trabalhadores, entre concursados e comissionados e estamos
esperançosos de que a nossa proposta venha a ser aceita”, disse Francis
Tavares.
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